Costinha define momento da Câmara como a "legislatura do diálogo"

por Sérgio Oliveira publicado 16/03/2022 12h09, última modificação 16/03/2022 12h09
Vereador fala sobre novos grupos formados no legislativo mossoroense
Costinha define momento da Câmara como a "legislatura do diálogo"

Vereador Costinha. Foto: Edilberto Barros/CMM

Definindo o atual momento da Câmara Municipal de Mossoró como sendo a “Legislatura do Diálogo”, o vereador Francisco Lourenço da Costa Neto, o “Costinha” do MDB, começou seu pronunciamento na sessão ordinária da quarta-feira, 16. Na tribuna, durante o pequeno expediente, ele também falou sobre a formação de novos grupos de situação, oposição e independente no plenário da Casa. Por fim, também citou sua posição sobre a votação de um projeto que fala sobre educação no campo. 

Sobre a “Legislatura do Diálogo”, o vereador definiu como sendo a nova característica da Câmara Municipal de Mossoró e, quem se posicionar contrário a essa afirmação, sentenciou o Costinha, estará faltando com a verdade. “Cito a postura de trazer o sindicato e demais representantes do povo para conversar aqui mesmo no ambiente da Casa”, lembrou. Como exemplo, citou o caso da Previ, muita conversa e, dos males que a reforma poderia causar para o servidor, o menor foi gerado graças ao processo de diálogo aberto pelo legislativo.

Outro diálogo com o executivo diz respeito ao piso salarial dos professores. No processo de discussão a bancada de situação e demais vereadores foram convidados para discussão até chegar ao entendimento. “Hoje é o maior reajuste que os professores receberam na história de Mossoró, isso mostra que essa legislatura se consolida como a gestão do diálogo”, reforça. O vereador Costinha ainda comentou o ato da mesa diretora de suspender uma sessão para atender profissionais da saúde. 


Bancadas 

De acordo com o vereador Costinha, hoje, na Câmara Municipal de Mossoró, existem três grupos atuando em linhas diferentes. Citou as bancadas de vereadores da situação, oposição e independentes. “Quero dizer que o vereador tem livre arbítrio para escolher qualquer um. Hoje estou na situação por considerar que tenho maior condição de qualificar o meu mandato. Mas, se eu entender que para manter essa qualidade eu tenha que ir para oposição ou independente, vou sem o menor problema”, afirma. O vereador Costinha reforça que não tem nenhuma obrigação diferente desta posição, lembrando, mais uma vez, que cada um sabe o que é melhor para o seu mandato. 


Posição

Em processo de discussão, tramita na Câmara Municipal, o Projeto de Lei 13.022 que institui a política municipal de educação para a educação no campo de autoria do vereador Professor Francisco Carlos. Durante a sessão da terça-feira, 15, o autor apresentou um pedido de urgência para que o projeto fosse votado, porém a proposta foi derrubada pela maioria e a proposta terá que seguir todo o trâmite passando por diferentes comissões. 

Votando contra o pedido de urgência, e não contra o projeto, o vereador Costinha lamenta as críticas recebidas via redes sociais. “O regime de urgência foi negado e hoje estou sendo agredido como traidor do professor no campo. Votamos pelo fato do projeto ser inconstitucional partindo de um vereador, por isso estamos alinhando com o prefeito para ser remetido pelo executivo”, explicou Costinha. De acordo com a Lei Orgânica Municipal, sobre matéria que venha gerar despesa, a sua propositura tem que partir do Poder Executivo e o legislativo discute e vota pela sua aprovação ou não.