Francisco Carlos volta a defender atualização do Plano Diretor

por Regy Carte publicado 16/05/2023 12h24, última modificação 16/05/2023 12h24
Vereador afirma ser necessário que Prefeitura deflagre a discussão
Francisco Carlos volta a defender atualização do Plano Diretor

Vereador Professor Francisco Carlos na sessão desta terça-feira, 16 (foto: Edilberto Barros/CMM)

O vereador Professor Francisco Carlos (Avante) reforçou a necessidade de atualização do Plano Diretor de Mossoró. Em pronunciamento na Câmara Municipal, hoje (16), o parlamentar disse estar sendo procurado por segmentos da sociedade, a respeito da rediscussão do Plano Diretor.

Segundo ele, o Plano Diretor de Mossoró, datado de 2006, deveria ter sido revisto em 2017, mas ainda não foi.

Francisco Carlos tem cobrado a atualização da lei desde 2019. Nesse sentido, já fez vários pronunciamentos, apresentou requerimentos, propôs audiência pública, a fim de que a Prefeitura de Mossoró deflagre esse processo.

“Trata-se de um instrumento de base legal indispensável para orientar o desenvolvimento urbano de Mossoró, não apenas a edificações, como mobilidade urbana, investimento social em educação e saúde.”, definiu.

Ao acrescentar que o Plano orienta o desenvolvimento urbanístico pensado, fundamental para cidade mais confortável no futuro, Francisco Carlos observa que o plano de 2006 transforma a cidade hoje, com empreendimentos comerciais com recuos, estacionamento, sinalização, acessibilidade, investimentos em empreendimentos residenciais e comerciais, entre outros.

A propósito, Francisco Carlos defende a criação de comissão na Câmara Municipal de Mossoró para acompanhar a atualização do Plano Diretor. “Vamos permitir que as transformações continuem  a ocorrer de forma ordenada, que possamos pensar a Mossoró do futuro”,  defendeu.

Alerta de saúde

No mesmo pronunciamento, o vereador alertou para proliferação de pombos na praça Vigário Antônio Joaquim, no Centro de Mossoró. Segundo ele, trata-se de questão sanitária, pois põe em risco a saúde pública.

“Deveríamos ter preocupações com a multiplicação descontrolada de pombos. Entre os riscos, está a possibilidade de geração de doenças, como meningite fúngica e problemas respiratórios, em razão de partículas suspensas no ar das fezes de pombos”, adverte Francisco Carlos, ao defender lavagens periódicas da praça e controle de proliferação das aves.