Marleide denuncia suposta irregularidade; Prefeitura apura

por Estela Vieira publicado 24/08/2022 13h23, última modificação 24/08/2022 13h23
Vereadora disse que servidor estaria recebendo propina para aprovar Auxílio Emergencial
Marleide denuncia suposta irregularidade; Prefeitura apura

Vereadora Marleide Cunha apresentou denúncia na tribuna, hoje, 24 (foto: Edilberto Barros/CMM)

A vereadora Marleide Cunha (PT) usou o pequeno expediente da sessão desta quarta-feira (24), na Câmara Municipal de Mossoró, para denunciar suposto caso de corrupção envolvendo possível cobrança de propina no cadastro do Auxílio Emergencial em Mossoró. Diante disso, a Prefeitura de Mossoró anunciou instauração de sindicância, urgente, para apurar o fato.

A vereadora iniciou seu pronunciamento, citando que um cidadão com cargo comissionado que trabalha com o cadastramento de pessoas no Auxílio Brasil estaria cobrando R$ 200 reais para facilitar a aprovação das pessoas no programa.

A vereadora defendeu que o Executivo apure a situação, e afirmou que existem áudios do trabalhador que comprovaria a situação. A parlamentar ainda citou que pessoas que têm direito ao serviço, em maior situação de vulnerabilidade social, podem estar perdendo a oportunidade de serem contempladas com o benefício. Por fim, ela pede que as autoridades competentes investiguem a situação e resolvam imediatamente.

Educação

No mesmo pronunciamento, Marleide Cunha denunciou ainda o caso de criança que não está regularmente matriculada na rede de educação básica. A parlamentar fez ainda um pedido em nome dos moradores da Rua Cícero Luiz da França.

Também disse que esteve no bairro Alto de São Manoel e encontrou com uma mãe, acompanhada de uma criança de seis anos, que não está regularmente matriculada em nenhuma escola.

A vereadora reforçou que prover educação às crianças, a partir dos quatro anos, é obrigação, e solicitou que a Secretaria de Educação resolva a situação ainda esta semana, além de questionar o que houve busca ativa, pois não foi percebido o caso da criança que não tem acesso à educação, e pede que a matrícula seja feita pela Secretaria. “Estamos no meio do ano letivo e essa criança, até hoje, não estudou”, afirmou.

Por fim, citou que moradores da Rua Cícero Luiz de França têm calçada alta por causa da galeria que está na rua, e pedem uma visita técnica para resolver o problema do alagamento em períodos de chuva.