Omar Nogueira relata dificuldades de mossoroenses em conseguir atendimento na saúde

por Amanda Santana Balbi publicado 16/04/2024 13h15, última modificação 16/04/2024 13h15
Vereador também protestou contra aumento do IPTU
Omar Nogueira relata dificuldades de mossoroenses em conseguir atendimento na saúde

Vereador Omar Nogueira. Foto: Edilberto Barros

 

            Na sessão ordinária de hoje, 16, o vereador Omar Nogueira (PV) relatou dificuldades que, segundo o edil, alguns mossoroenses estão enfrentando quando buscam atendimentos na saúde.

            De acordo com Omar, uma popular o procurou e relatou que precisou aguardar dois anos para ter atendimento fisioterápico em Mossoró. “Como o caso dela era urgente, não esperou, gastou 800 reais para ter as sessões de fisioterapia e após dois anos foi chamada para receber as sessões pelo município”, relatou o vereador, pontuando a dificuldade das pessoas mais carentes de ter que pagar pelos tratamentos.

            Omar também falou sobre falta de medicamentos na Unidade Básica de Saúde Raimundo Clodovil, que de acordo com o parlamentar, precisou suspender os atendimentos durante 15 dias.

            Na zona rural, Omar informou que o atendimento domiciliar não esta acontecendo na região do Polo Alagoinha e Maisa, pois os carros responsáveis por levar os profissionais estão em manutenção. “Carros no prego e a empresa que tem contrato de locação com o município está sem receber e está com dívida de quase dois milhões”, disse.

IPTU

            Omar finalizou o pronunciamento protestando contra o aumento e forma como a cobrança do IPTU está sendo realizada em Mossoró. De acordo com o vereador, os valores dos impostos dobraram e a cobrança está sendo realizada por oficiais de justiça. “Além de tudo, o morador precisa pagar o advogado para negociar a dívida. Se a pessoa já esta com dificuldade de pagar o imposto, imagina o advogado?”, questionou.

 

Francisco Carlos comenta desempenho do Brasil na educação

Vereador cobrou solução do Governo Federal

            Na sessão ordinária de hoje, 16, o vereador professor Francisco Carlos (União Brasil) cobrou uma solução para o mal desempenho do Brasil em um ranking que compara a educação oferecida a estudantes de 45 países que fazem parte da OCDL.

            Francisco Carlos lembrou que há anos o Brasil vem ocupando as colocações finais do ranking que mede conhecimentos nas ciências, língua portuguesa e matemática. “Estamos há décadas ocupando as posições 42ª, 43ª, 45ª. Nosso país é uma das maiores economias do mundo e está na rabeira na qualidade de ensino. Muito se fala em teorias na educação, mas nossos alunos estão aprendendo a ler e escrever na época certa? Terminam o ensino médio com conhecimentos básicos em ciências, matemática e português? ”, questionou.

            No âmbito estadual, o vereador destacou o estado das escolas estaduais Eliseu Viana e Abel Coelho. “O Governo do Estado propôs construir centros técnicos, mas esquece da manutenção das escolas estaduais que já existem. Sou muito a favor do ensino técnico, mas precisamos também pensar nas escolas que já estão funcionando”, disse.

            Francisco Carlos ressaltou ainda a necessidade da atualização do currículo escolar nas escolas. “Alunos precisam ser orientados sobre educação financeira. Aprender a empreender, investir os valores, olhar para o futuro”, defendeu.

Saúde

            Francisco Carlos também utilizou espaço na sessão ordinária para cobrar, mais uma vez, o pleno funcionamento do Hospital da Mulher em Mossoró. “Hospital Parteira Maria Correia há mais de um ano sem realizar um único parto. O Governo do Estado fala que vai realizar cirurgias eletivas, pediátricas e ginecológicas, mas não dá prazos. Diz que está em limite prudencial e não pode contratar pessoal, mas contrata para os Hospitais da capital. Quando o Hospital da Mulher entrará em pleno funcionamento e vai finalmente servir  às mulheres de Mossoró e região?”, desabafou.