Raério Araújo defende ambiente democrático em secretaria e comenta reforma em mercado

por Sérgio Oliveira publicado 26/10/2021 15h05, última modificação 26/10/2021 15h11
Vereador voltou a defender seu projeto para manter cidade limpa
Raério Araújo defende ambiente democrático em secretaria e comenta reforma em mercado

Vereador Raério Araújo durante a sessão da terça-feira, 26 de outubro. Foto: Edilberto Barros

Abordando vários temas, o vereador Raério Araújo (PSD) defendeu o ambiente democrático na secretaria de educação, além de falar sobre a demorada reforma do mercado do bom Jardim, e questões das queimadas descontroladas no perímetro urbano. Outro ponto em destaque de sua fala foi a defesa do projeto, de sua autoria, que combaterá com aplicação de multas, o ato de jogar lixo nas ruas da cidade, mesmo sendo a coleta realizada pela prefeitura em todos os bairros.

Sobre as críticas de que existia a falta de democracia no ambiente da secretaria municipal de educação, o vereador Raério visitou a sede e em contato com a titular da pasta, Hubeônia Alencar, tomou conhecimento de um ambiente totalmente diverso das críticas. “Ouvi dirigente de sindicato fazendo essa crítica mais, com apenas dez meses de mandato o sindicato já foi recebido nove vezes, enquanto na gestão anterior isso não aconteceu sequer uma vez”, relata. Com essa informação o vereador espera repor a verdade sobre o tema que, lembrou ele, também foi levantado por vereadores.

Mercado

Seguindo com a variedade de temas no grande expediente, narrou o vereador que foi chamado por comerciantes para uma visita ao mercado do Bom Jardim. Atendendo a essa solicitação Raério Araújo esteve no local no sábado, 22, e ouviu queixas sobre a reforma interminável que vem sendo implementada no local, o que acaba prejudicando os comerciantes. “Trata-se de uma empresa que veio da outra gestão e tem massacrado os comerciantes do mercado do Bom Jardim”, sentenciou. De acordo com o vereador, além de atrasar o serviço, todas querem aditivos nos valores acertados, e Raério até entende, porém ele não aceita é a paralisação da obra que gera prejuízo ao comércio.

Projeto

O vereador voltou a defender o Projeto de Lei nº 3.890/2021, de sua autoria, que proíbe colocar lixo na rua, com previsão de multa para quem não cumprir a lei. Como exemplo, Raério citou o cruzamento das ruas Antônio Soares do Couto e Marechal Deodoro, bairro barrocas, quando a limpeza, ao seu pedido, foi feita e no dia seguinte moradores do setor já estavam colocando lixo. “Acontecerá uma campanha de esclarecimento sobre o projeto que já foi sancionado, logo depois começa a punição dos infratores”, alerta o parlamentar lembrando que o lixo descartado de forma inadequada gera prejuízo para saúde de todos.

Seguindo com raciocínio na questão da saúde, o vereador também falou sobre as queimadas em Mossoró e em todo o Rio Grande do Norte. Focando apenas no território mossoroense, lamentou que a situação esteja sem controle e precisa de urgentes providências. Quem mais sofre com a fumaça das queimadas são os asmáticos(as). Tem ocorrido com frequência o atendimento das pessoas nas unidas de bairros e hospitais da cidade com a saúde afetada por conta das queimadas. A situação é gravíssima, e o vereador solicita providência em seu combate.

Fechando o seu pronunciamento, o vereador Raério Araújo ainda falou sobre os animais soltos nas ruas e a insegurança em Mossoró. Em relação à presença de animais, exemplificou revelando a situação no bairro Paredões, na rua Marechal Floriano, considerando como sendo um absurdo animais soltos. De acordo com Raério eles espalham pelas ruas o lixo colocado nas calçadas para a coleta. Ação essa envolvendo diferentes espécies, tais como cachorros, cavalos, boi e vaca. Ele fechou o tema cobrando do setor responsável da prefeitura para que providencie a captura desses animais. Por fim fez referência a violência em Mossoró. Hoje, disse o vereador, não se pode andar nas ruas. Muitos jovens estão morrendo. Ele reforçou seu discurso manifestando parabéns aos esforços dos policiais, com apenas dois por viatura em trabalho de rua e, quando retornam a base, encontram a sede do batalhão caindo aos pedações. Lembrou Raério Araújo outra situação grave vivida pelos policiais que inibe suas ações. Segundo ele, quando o policial é mais rigoroso com o meliante no momento da abordagem, ainda tem que responder um procedimento interno que pode levar ao processo pelo ato.