Vereadora Marleide Cunha cobra profissionais para atendimento de crianças no CAPS

por Amanda Santana Balbi publicado 17/05/2022 11h07, última modificação 17/05/2022 11h07
Vereadora também cobrou organização na distribuição de medicamentos psiquiátricos e protetor solar para agentes de saúde
Vereadora Marleide Cunha cobra profissionais para atendimento de crianças no CAPS

Vereadora Marleide Cunha. Foto: Edilberto Barros/CMM

A vereadora Marleide Cunha (PT) relatou, na sessão ordinária desta terça-feira, 17, que está recebendo pedido de famílias de crianças que são atendidas pelos CAPS infantil, para que o atendimento multiprofissional volte a acontecer. De acordo com a vereadora, até o ano passado, estas famílias tinham acesso à psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e educador físico, mas a equipe foi reduzida apenas para dois profissionais.

“São crianças que precisam de atendimento. Que tem crises e dificuldades. E agora, estão recebendo apenas o atendimento de psicólogo e educador físico. Fazemos o apelo à Prefeitura de Mossoró para que retome esses serviços o mais breve possível”, reforçou Marleide.

Saúde Mental

A vereadora Marleide também solicitou que a Secretaria Municipal de Saúde melhore a distribuição de medicamentos para pacientes psiquiátricos. De acordo com a parlamentar, os pacientes precisam se deslocar para a farmácia polo e aqueles que moram mais distante, não estão conseguindo o transporte para receber a medicação. “O ideal é que o paciente pudesse receber o medicamento na Unidade Básica de Saúde em que recebe o atendimento. O custo de vida está alto e as pessoas não estão em condição de parar transporte”, explicou.

Marleide Cunha defendeu ainda que as Unidades Básicas de Saúde designem enfermeiras para ficarem responsáveis pela distribuição e controle desses medicamentos.

Protetor solar

Marleide encerrou o pronunciamento questionando a desorganização da Prefeitura de Mossoró na distribuição de protetor solar para os agentes de saúde e agentes de endemias.

A vereadora explicou que, por meses, os profissionais não estavam recebendo, e agora estão recebendo o produto com data de validade próxima de vencer. “Para mim, o que pode ter acontecido é que a Prefeitura tinha esse material, não distribuiu e agora, que estão próximo da validade, estão distribuindo”.