Vereadora Marleide Cunha defende autonomia do Legislativo e reafirma compromisso com a verdade
Na sessão ordinária desta terça-feira, 24 de junho, a vereadora Marleide Cunha (PT) utilizou o tempo de fala para rebater críticas recebidas em sessões anteriores. A parlamentar reforçou que sua atuação na câmara é pautada pela verdade.
“Na última sessão, fui chamada de mentirosa, numa linguagem mais rebuscada, mas com essa intenção. Quero dizer que não cheguei até aqui com mentiras, pelo contrário. Sempre baseei minha atuação na verdade e nos fatos reais. Todos sabem disso, inclusive meus adversários ideológicos”, afirmou.
Marleide destacou que sua fala, na ocasião, referia-se ao repasse constitucional de até 6% das receitas do Executivo para o Poder Legislativo, conforme prevê a Constituição Federal. “A Câmara tem direito a 6%. Se tivéssemos aprovado aqui a emenda nesse sentido, seria constitucional. Mas houve quem tentasse descredibilizar minha fala com ataques. Não aceito esse tipo de postura. Em cima de mim, não”, declarou.
A vereadora reforçou que sua posição foi uma defesa da independência da Câmara e dos mandatos de todos os parlamentares. “Quando se tira o direito dessa Casa, enfraquece-se o poder legislativo.... Defendo o equilíbrio entre os poderes”, completou.
Marleide também citou um exemplo relacionado à atuação legislativa. Segundo ela, na discussão da nova legislação sobre o Conselho Municipal de Cultura, alertou que a retirada do trecho que previa a cooperação do Conselho seria inconstitucional. “O tempo provou que estávamos certos. O Ministério Público entrou com pedido de anulação do dispositivo, confirmando a inconstitucionalidade que havíamos apontado”, finalizou.