Vereadora Marleide Cunha destaca homenagem ao padre Júlio Lancellotti e critica PEC da Blindagem
Vereadora Marleide Cunha. Foto: Cláudio Júnior/CMM
Na sessão ordinária desta terça-feira (23), a vereadora Marleide Cunha (PT) relatou sua participação em São Paulo, onde acompanhou uma missa celebrada pelo padre Júlio Lancellotti e entregou a ele o Título de Cidadão Mossoroense, concedido pela Câmara Municipal de Mossoró.
Segundo a parlamentar, a homenagem é um reconhecimento ao trabalho humanitário desenvolvido pelo padre em defesa das pessoas em situação de rua. “Foi uma grande honra estar presente na missa do padre Júlio Lancellotti e entregar esse título em nome de Mossoró. Seu trabalho nos inspira a olhar de forma mais humanitária para os que mais precisam. Durante a celebração, os fiéis parabenizaram a Câmara de Mossoró pelo reconhecimento”, destacou.
A vereadora também fez referência ao dia 21 de setembro, quando manifestações em defesa da democracia ocorreram em todo o país. “Todos nós participamos de um momento histórico, que vai entrar para os livros de história. O povo brasileiro foi às ruas para dizer não ao autoritarismo e demonstrar que é capaz de mudar o rumo das coisas. Foi uma lição ao mundo de como o Brasil enfrenta processos antidemocráticos”, afirmou.
Críticas à PEC da Blindagem
Em seu discurso, Marleide também criticou duramente a chamada PEC da Blindagem, que tramita no Congresso Nacional. Para ela, a proposta, que limita investigações contra parlamentares, representa um retrocesso democrático.
“A PEC faz com que deputados e deputadas passem a formar uma casta superior, acima da lei, blindados de investigações e processos. É um absurdo. Se aprovada, abre caminho para que criminosos ligados ao crime organizado e com muito dinheiro possam comprar mandatos e garantir privilégios”, declarou.
A parlamentar citou nominalmente os deputados federais do Rio Grande do Norte que votaram a favor da PEC: João Maia, Benes Leocádio, Robson Faria, Sargento Gonçalves, General Girão e Carla Dickson. Ela também registrou os votos contrários: Fernando Mineiro e Natália Bonavides.
“Essa PEC é uma ameaça à democracia. É a PEC da bandidagem, da impunidade. Não podemos permitir que o Congresso Nacional se transforme em espaço de blindagem para criminosos de colarinho branco”, concluiu Marleide.