Vereadora Marleide defende projeto de acessibilidade nos sites da Prefeitura de Mossoró

por Amanda Santana Balbi publicado 15/12/2021 14h12, última modificação 15/12/2021 14h12
Projeto não será votado este ano por falta de compromisso, denunciou
Vereadora Marleide defende projeto de acessibilidade nos sites da Prefeitura de Mossoró

Vereadora Marleide Cunha. Foto: Edilberto Barros/CMM

A vereadora Marleide Cunha (PT), em discurso, na sessão ordinária desta quarta-feira, 15, afirmou que um projeto de autoria dela, que tem como objetivo dar maior acessibilidade a pessoas com deficiência, quando acessarem sites da Prefeitura de Mossoró, não será votado este ano. De acordo com a vereadora, houve uma quebra de acordo com alguns vereadores.

Marleide afirmou que, na última semana retirou um requerimento para que a votação do projeto ocorresse em regime de urgência, porque alguns vereadores garantiram que não seria necessário. “Confiei em vereadores, retirei o regime de urgência e agora descobri que não vão cumprir com a palavra”, afirmou.

O projeto já passou pelas Comissões Temáticas da Câmara, e falta apenas a Comissão de Orçamento, para que vá para votação no plenário da Câmara. “Nosso mandato protocolou, desde março, esse projeto. Infelizmente chegou ao final do ano e não entrou na pauta da Comissão de Orçamento. Consegui um requerimento de urgência e só retirei, porque garantiram que não precisaria. Confiamos que o vereador Genilson Alves iria colocar o projeto em votação. Deixo aqui registrado”, explicou.

Marleide Cunha finalizou defendendo o projeto e avaliando que no próximo ano, deverá entrar na pauta. “Vamos aproveitar esse tempo para conversar com as pessoas que serão beneficiadas com o programa e que necessitam dessa acessibilidade. Vamos também conversar com os colegas para que ocorra a aprovação. Um projeto importante, que garante a inclusão e o acesso à informação”.

Pedido

Em seu pronunciamento, a vereadora Marleide pediu ainda providências da Câmara quanto à forma que os vereadores se expressam, para garantir que não ocorram ofensas. “Reafirmo o pedido para que esta Casa tome providências quanto à forma que a gente se coloca. Linguagem corporal e verbal que afronta a dignidade das pessoas não pode ser aceita. Está se tornando frequente nesta Casa este tipo de comportamento”, disse.